Quem mo dera doce... Quem mo dera manto... Quem me dera tê-lo! No Xadrez da Vida só persiste a desilusão, a humilhação, o erro que eu própria sou! Ah, soubesse eu apagá-lo!
Meu Deus! Como era branco o manto em Dezembro... Agora, parecem desaparecidas as brancas, devoradas pela negritude. Do xadrez resta o luto. Contemplo esta hora sem templo, e sou peão. Que não se aproxime o bispo! Acautele-se o cavalo! Va de retro a família real. Fiquem as torres-raiva. O que há em mim é sobretudo cansaço. Um peão cansado.
2 comentários:
Quem mo dera doce...
Quem mo dera manto...
Quem me dera tê-lo!
No Xadrez da Vida só persiste a desilusão, a humilhação, o erro que eu própria sou!
Ah, soubesse eu apagá-lo!
Meu Deus!
Como era branco o manto em Dezembro...
Agora, parecem desaparecidas as brancas, devoradas pela negritude.
Do xadrez resta o luto.
Contemplo esta hora sem templo, e sou peão.
Que não se aproxime o bispo!
Acautele-se o cavalo!
Va de retro a família real.
Fiquem as torres-raiva.
O que há em mim é sobretudo cansaço.
Um peão cansado.
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