Qualquer músico vos poderá assegurar, de boa vontade, que uma orquestra dispensa sempre o maestro, mas nunca o contrabaixo. (…)
Aonde eu quero chegar é à constatação de que o contrabaixo é, sem dúvida o instrumento orquestral mais importante. Mas nisso ninguém repara.
Sobre ele se constrói a estrutura de base da totalidade orquestral, sobre que assenta a orquestra, incluindo o maestro. O baixo é, portanto, o alicerce a partir do qual se eleva esta magnífica construção, visto como imagem, claro. Experimentem retirar o baixo e verão como resultado a mais pura confusão linguística, Sodoma, onde deixa de se saber, porque é que afinal se faz música.
pp. 6,7 e 8
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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